Mobilidade não é alongamento

Mobilidade não é alongamento

Com certeza você já viu  os atletas profissionais fazendo  “alongamento” antes das provas. Então, não era alongamento, era mobilidade!

Mobilidade articular é uma capacidade física obrigatória para atletas, independente do esporte.

Um dos maiores atletas olímpicos de todos os tempos, Michael Phelps, tinha uma  vantagem sobre os demais atletas: uma mobilidade acima da média.

A maioria dos atletas, dos amadores ao olímpicos, confundem alongamento e mobilidade. Explicando de forma simples, alongamento está relacionado à flexibilidade muscular, o quanto que o músculo estica.

Já na mobilidade estamos falando do quanto determinada articulação pode se mover livre de qualquer restrição e para isso é necessário flexibilidade mais força muscular 

Quando vemos nossos atletas favoritos do atletismo, triathlon, futebol ou basquete, é óbvio que suas articulações de tornozelo e joelho suportam o peso de muito estresse e impacto. Estes movimentos de alto impacto só são possíveis graças a um trabalho de mobilidade e estabilidade.

O tornozelo por exemplo, quanto mais móvel, melhor o atleta será capaz de absorver o impacto de um salto e reduzir o impacto nos joelhos. Realizar exercícios de mobilidade para o tornozelo também é fundamental para os padrões de agachamento, como surfe, levantamento de peso ou skate, para que o atleta possa distribuir o peso sobre o corpo de maneira solida, desenvolvendo assim mais potência para as pernas sem chance de dor ou lesão.

Outros esportes que deixam bem explicito a importância da mobilidade são:

  • Futebol: ao chutar a bola, os jogadores de futebol, principalmente os da posição de ataque, frequentemente precisam bater na bola com precisam e força. Uma maior amplitude de movimento e flexibilidade nos quadris e na parte inferior do corpo contribuem para um chute mais forte e eficaz. Por exemplo, Kylian Mbappé não teria conseguido marcar um gol de placa sem mobilidade e força excêntrica.

  • Corrida com barreiras: a fluidez e precisão dependem de extrema mobilidade. Corredores de obstáculos dependem de isquiotibiais e quadris flexíveis, juntamente com força e amplitude completo de movimento, para atingir a elevação do joelho, extensão eficiente do quadril e a forma impecável ao superar obstáculos. Com certeza Alison do Santos, nosso medalhista olímpico e campeão mundial nos 400m com barreiras, faz um trabalho incrível de mobilidade.

  • No tênis profissional, é crucial ter não apenas ombros extremamente fortes e flexíveis, mas quadris também, incluindo isquiotibiais e adutores. Os movimentos de um lado para o outro, paradas repentinas e mudanças de direção exigem contrações assertivas dos adutores e amplitude de movimento dos quadris.

Exercícios de mobilidade escolhidos com sabedoria, não apenas reduzem o risco de lesões agudas, mas ao mesmo tempo podem melhorar o desempenho e longevidade no esporte de alto nível de qualquer de qualquer atleta olímpico.

Ao dedicar um tempo para melhorar sua mobilidade, você tem oportunidade aprimorar suas habilidades atléticas e reduzir o risco de lesões. Pense nos exemplos que discutimos anteriormente. Atletas olímpicos encontraram um grande valor em incorporar treinamento de mobilidade em suas rotinas, pois os ajuda a ter o melhor desempenho e se destacar em seus respectivos esportes.

Bons treinos!

Fabíola Vieira

Fisioterapeuta 

O Projeto Meu Doc é o Gestor da sua Saúde, com inovação no cuidado integral e integrado a partir do esporte como elemento central.  
Nossa missão é oferecer uma vida mais longa e saudável, ajustada às necessidades individuais de cada paciente.

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