VÖRR: endorfinando o mercado da moda

VÖRR: endorfinando o mercado da moda
Quando falamos de roupa de esporte, as primeiras coisas que vem à cabeça são jersey, macaquinho, bretelle e por aí vai. Mas roupas casuais que imprimissem um estilo esportivo era raridade (camiseta de prova não é roupa para eventos sociais! risos).
Foi assim que nasceu a Vörr, marca de roupa casual com um DNA esportivo. Criada em BH por 3 sócios amantes do esporte, entre eles o triatleta Rodrigo Loiola, a marca foi crescendo cada vez e caiu no gosto dos praticantes de esporte que se identificaram com o estilo da marca. O bulldog francês, logo da marca, começou a ficar bastante presente em alguns atletas profissionais, como Thiago Vinhal, Diogo Sclebin e Henrique Avancini.
Recentemente, a Vörr recebeu um investimento de R$5.000.000 através de um fundo de investimento chamado MadFish, que tem entre seus sócios o tenista (e também mineiro) Bruno Soares. Vinhal e Avancini também se tornaram sócios da marca nesta rodada de investimento. O objetivo agora é aumentar as vendas no e-commerce da loja e abrir novas lojas.
Batemos um papo com Rodrigo Loiola, sócio-fundador, para saber mais dos planos da marca com a entrada destes novos sócios:
Mundo Tri: Qual a é a importância de ter sócios atletas? Rodrigo: Quando iniciamos essa captação, nós colocamos o Bruno Soares (tenista) liderando a rodada e entendemos que as pessoas que entrassem na sociedade tinham que estar alinhados com nosso DNA, tinham que ter afinidade com o nosso negócio. isso era primordial para nós. Tivemos propostas de pessoas que não tinham ligação com o esporte e negamos. Conseguimos montar um baita time que reforçava os nossos valores e que é o diferencial da nossa marca: uma marca do dia, de verdade e que quer endorfinar o mercado da moda.
MT: Tem planos de expansão internacional? R: Com certeza. Atualmente já temos um showroom na Alemanha e estamos crescendo a marca por lá aos poucos. Estamos estudando a viabilidade de mercado e forma de exportação. Alguns dos sócios tem a expertise para expandir a operação em outros país então nossos próximos passos são sim de uma expansão mundial.
MT: O que é mais difícil: Ironman ou empreender? R: (risos) Empreender é bem mais difícil. Iroman é um hobby, um estilo de vida e claro, quando largo nas provas o objetivo é chegar ao meu limite. Mas empreender no Brasil é bastante desafiador com muitas mudanças no governo, muitos empecilhos. E no ramo de moda tem que se reinventar, se superar. Tem que olhar o marketing digital, loja física, ecommerce, B2B, B2C, e assim vai. A minha família sempre foi do comércio, meus pais tiveram fábrica de moda praia então nasci neste ambiente então eu gosto bastante e isso me motiva a me superar sempre