Retrospectiva 2022 | Parte 1

Retrospectiva 2022 | Parte 1
Hora de fazermos um apanhado geral do que rolou no triathlon em 2022. Ao longo dos últimos 12 meses muita coisa marcante aconteceu, por isso vamos dividir esta retrospectiva em 3 partes. Hoje a primeira vai retomar os quatro primeiros meses do ano passado.
Impossível começar de outra forma que não seja exaltando o começo de temporada avassalador de Luísa Baptista. Campeã do 70.3 Pucon, campeã da Copa Continental em Viña Del Mar e em Villarica, campeã do GP São Carlos e vice do 70.3 Oceanside (com um dos startlists mais fortes do ano). Implacável de janeiro a abril, ela competiu 4 provas, ganhou 3 e foi vice em uma - desbancando nessa última nomes como Daniela Ryf, Holly Lawrence, Jackie Hering, Skye Moench e muito mais.
O começo de temporada do Manoel Messias também mostrou que seria um ano importante para ele em sua evolução na corrida olímpica e também em outras distâncias. Assim como Luísa, ele também ganhou as três provas: Copa Continental em Viña Del Mar / Villarica / GP São Carlos.
E falar sobre Brasil no começo do ano passado é falar também sobre Pâmella Oliveira. Em março ela desembarcou nos EUA para competir uma das provas mais disputadas do ano até o momento: o Clash Endurance. Ela foi vice campeã, sendo superada apenas por Ashley Gentle. Outro destaque no feminino foi Bruna Mahn, que completou a prova na sétima colocação. Quem ganhou o masculino foi Sam Long, com Colucci chegando em oitavo.
No mesmo fim de semana do Clash Endurance Daytona, nem um tornado foi capaz de parar Jessica Messali e Ronan Cordeiro. Literalmente. Eles subiram no lugar mais alto do pódio no 2022 Americas Triathlon Para Championship Series Sarasota-Bradenton.
Outro destaque do primeiro trimestre de 2022 foi o 70.3 Dubai, prova onde Laura Philipp e Marten Van Riel estabeleceram novos recordes mundiais na distância. Com 3h26:06 no masculino e 3h53:03 no feminino. Só um parêntesis antes de falar sobre as parciais de cada um: no 70.3 Bahrain de 2019 o norueguês Blummenfelt (que vai aparecer bastante nas próximas duas partes da retrospectiva) e a britânica Holly Lawrence até cravaram tempos mais baixos, mas com o ciclismo reduzido na ocasião. Feita essa ressalva, vamos para as parciais dos novos recordes: 22:49 (1:12/100m) - 1h53:28 (47,45 km/h) - 1h07:56 (3:14/km) para Marten van Riel e 26:28 (1:24/100m) - 2h04:52 (43,12 km/h) - 1h19:31 (3:48/km) para Laura Phillip.
Como o ano é feito nem só de notícias boas, foi nesse primeiro trimestre do ano passado que ficamos sabendo da lesão que deixaria Frodeno fora não só do mundial de St. George (maio) mas também o afastaria de Kona (outubro).
No Brasil, além do GP São Carlos que já comentamos e que teve a chancela da PTO, tivemos ainda o GP Penha e o tradicional SESC Caiobá marcando o começo da temporada. Principalmente essa última reuniu grandes nomes do triathlon nacional. Mais uma vez, os campeões foram Messias e Luísa, com Miguel Hidalgo e Djenyfer Arnold em segundo. No GP Penha vitória de Igor Amorelli e de Pami Oliveira, com Chicão e Bia Neres em segundo.
Por falar em Djenyfer e em Hidalgo, não dá para fechar essa primeira parte da retrospectiva sem falar da dobradinha brasileira em Salinas, no Equador. Válida como etapa da World Triathlon Americas Cup, foi a primeira (de muitas que ainda virão) vitória de Djenyfer Arnold e mais uma do jovem Miguel Hidalgo.

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