O sono e seu papel essencial no desempenho atlético, cognição, saúde e bem-estar mental
13 de março de 2025

Por Dra Ana Laura Bernardes
Nos últimos anos, tem ficado mais evidente e tem se dado cada vez mais atenção para a importância do SONO e seu papel essencial no desempenho atlético, cognição, saúde e bem-estar mental.
Duração insuficiente do sono (ou seja, menos de 7–8 horas por noite), má qualidade do sono ( como dificuldade em iniciar ou manter o sono ou outras dificuldades de sono), distúrbios do sono e circadianos (Apneias obstrutivas, insônia), esses problemas, individualmente e em combinação, afetam o desempenho atlético por meio de vários fatores: já está descrito que podem prejudicar a recuperação após lesões, prejudicar a força muscular, velocidade e outros pilares da performance e alto rendimento. No domínio da cognição, prejudica o aprendizado e memória, tomada de decisão e criatividade.
A literatura também já tem descrito que a perda de sono pode potencialmente afetar sua saúde, recuperação, condicionamento físico, bem-estar mental e desempenho atlético. Já existe um estudo feito em Los Angeles, USA,, onde foram observados que em atletas de atletismo do ensino médio, o menor tempo médio total de sono noturno está associado a um menor desempenho nos domínios neurocognitivos da memória episódica e cognição fluida.
Por isso, a higiene do sono tem ganhado seu espaço cada vez mais entre profissionais e amadores.
Para garantir sua performance e um bom rendimento, aí vão algumas das recomendações nesse processo:
* Mantenha um horário de dormir consistente tanto nos dias úteis quanto nos fins de semana;
* Evite a exposição à luz noturna da tecnologia (por exemplo, televisão, smartphones, tablets), pois isso atrasará o início do sono;
* Desligue todos os dispositivos eletrônicos na hora de dormir para evitar interrupções ambientais do sono;
* Pelo menos 30 minutos antes da hora de dormir, envolva-se em atividades para relaxar e se preparar para a cama (por exemplo, ler, meditar, ouvir música suave, planejar a rotina matinal, ..);
* Limite a ingestão de cafeína, especialmente à tarde e à noite;
E por último e não menos importante, converse com seu médico do esporte para alinhar as melhores estratégias nesse processo, com base na sua rotina e individualidade.
VAMOS JUNTOS!
Referências:
DOI: 10.3928/19382359-20170221-01
DOI: 10.1016/j.jsmc.2019.11.005
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