Retrospectiva 2021 | Parte 2

Retrospectiva 2021 | Parte 2
No último domingo (19) iniciamos uma série de retrospectiva com os momentos que marcaram o ano de 2021. E hoje vamos de segunda parte, passando pelo triathlon em Tóquio (e a estreia da modalidade mixed relay) até a icônica Collins Cup. Se perdeu a primeira parte, é só clicar aqui.
  • Lucy Charles campeã europeia de IM 70.3
Lucy Charles-Barclay é um fenômeno, e falaremos um pouco mais dela ainda nessa matéria. A britânica de 28 anos tem no currículo conquistas que a credenciam como uma das maiores triatletas do mundo hoje. E no Ironman 70.3 da Dinamarca em junho deste ano ela conquistou mais um expressivo título: o de campeã da Europa. Ela inclusive divulgou em seu canal do YouTube um vídeo especial contando sobre essa vitória:

https://www.youtube.com/watch?v=DMYUMilQj6U

  • Brasileiros fazem bonito no Equador 
Resultado sensacional para o Brasil: os três brasileiros que largaram no Ironman 70.3 Equador ficaram no top5 da prova. Fernando Toldi ficou em 3º, garantindo sua vaga para o mundial de 70.3 de 2022. Santiago Ascenço chegou logo na sequência em 4º e Frank Silvestrin veio em seguida para fechar o top5.
  • O famoso Tri Battle, com Frodeno X Sanders 
Em junho Frodeno pediu ajuda do público para um novo desafio em sua carreira. Sanders provocou. Frodeno aceitou. Nascia então o Tri Battle. Claro que há a teoria de que tudo nas redes sociais não passou de um teatro, e que nos bastidores os patrocinadores já haviam idealizado grande parte do evento antes mesmo das trocas de comentários começarem. Mas a verdade mesmo é que pouco importa. O show aconteceu, e Frodeno levou a melhor. A la "Breaking2" - evento promovido pela Nike em 2016 com Kipchoge e a busca por um feito inédito na maratona como protagonistas - o Tri Battle reuniu condições ideais que não encontramos em nenhuma prova. Uma delas foi a 'ajudinha' que a Canyon (patrocinadora dos dois atletas) trouxe para as pistas no ciclismo:
 Bom, resumindo a história: Frodeno bateu o recorde da distância nessa prova, com muita polêmica no ar - exatamente por conta de todas as condições favoráveis que os atletas não encontram em uma prova oficial. Mas tudo isso durou muito pouco, porque como veremos na última parte da retrospectiva o norueguês Kristian Blummenfelt conseguiu completar a distância em um tempo ainda mais rápido do que as 7 horas e 27 minutos de Frodeno no Tri Battle.
  • Tóquio 2020+1
Já que falamos em Blummenfelt, vamos começar por ele. Que ele daria o que falar, muita gente já desconfiava. Mas esse ano poucos triatletas (ou talvez nenhum) conquistaram feitos tão relevantes quanto ele. Começando pela Olimpíada em si. O norueguês foi campeão no masculino, deixando muita gente para trás, inclusive o jovem Alex Yee que ficou com a prata e a surpresa neozelandesa Hayden Wilde que fechou o pódio.
E por falar em soberania, Flora Duffy é outra que fez de 2021 um ano praticamente impecável. Além de conquistar o campeonato mundial da World Triathlon, ela fez história ao se tornar a primeira medalhista de ouro seu país. Dominou a corrida de ponta a ponta, mostrando que promete dar trabalho para suas adversárias por mais muito tempo.
Tóquio trouxe ainda uma bela novidade: a estreia do mixed relay. Em um formato bastante inovador e cativante, a prova foi vencida pela Grã Bretanha, com EUA em segundo e os franceses - que vinham como favoritos - com o bronze.
  • Ana Marcela é ouro na maratona aquática 
Aproveitando o assunto Olimpíadas, Ana Marcela é um nome que não poderia passar em branco. Praticamente a única conquista que faltava para sua carreira, a brasileira dominou a prova da maratona aquática (10km) para ficar com o lugar mais alto do pódio e trazer o ouro para a casa. Ela é considerada por muitos a maior nadadora de águas abertas da história.
  • Collins Cup mostrando que a PTO não está para brincadeira 
Já falamos muito sobre PTO por aqui e felizmente tudo indica que vamos continuar falando bastante. E esse ano eles inovaram inaugurando um formato de provas até então inédito no triathlon. Reunindo time Europa, time EUA e time Internacional, a Collins Cup foi um show à parte. Com transmissão ao vivo o tempo todo (marca registrada da PTO, por sinal), a prova conseguiu juntar os maiores nomes do nada-pedala-corre em um mesmo lugar. Praticamente startlist de mundial. No fim das contas, o time Europa somou mais pontos e levou a melhor. No individual, destaque para Taylor Knibb e Jan Frodeno. Inclusive, a performance de Knibb foi tão avassaladora que mereceu uma matéria especial - clique aqui para ler o texto completo.
  • A dança dos mundiais em 2022 
Kona foi adiada em 2021. E depois cancelada de vez. Nesse meio tempo, surgiu um novo formato de mundial, de casa nova. Será em St. George, em maio. Isso faz com que tenhamos 2 mundiais em 2022: um no primeiro semestre (esse de St. George) e Kona no segundo semestre. Para saber mais sobre essa história dos mundiais, se liga nesse MT News que gravamos em outubro:

https://www.youtube.com/watch?v=sZP1Ci3WMww&list=PLeEq-M2qjgtv_l0u23fDuKLMO-LKqPuFa&index=5

  • Lançamento do MT News 
Pois é, o MT News foi como pensamos em 2021 para trazer todas as notícias do mundo do triathlon para você, de um modo dinâmico e descontraído. No total foram 11 episódios no ano, em um formato quinzenal. Se você acompanha e está gostando, deixe seu like e não se esqueça de seguir nosso canal no YouTube. Isso faz toda a diferença!
  • Super League dominando o calendário de setembro 
O Super League Triathlon dominou o mês de setembro. Foram 4 etapas, nos 4 fins de semana do mês. O pódio final da série ficou assim: no masculino, Alex Yee em primeiro, Hayden Wilde em segundo e Jonathan Browlee em terceiro. Entre as mulheres, Georgia Taylor-Brown foi a campeã, Jessica Learmonth foi a vice e Katie Zaferes com o bronze.